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  • Ronaldo Rodrigues

Jon Hiseman - referência em bateria

Apesar de ser tecladista, considero como grandes influências em meu trabalho músicos que não tocam teclados. Particularmente, gosto muito de bateria. É um instrumento que, apesar de não ser harmônico, tem muita riqueza e variedade. Gosto de admirar músicos (de qualquer instrumento) que trabalham arduamente para enriquecer uma canção, que não simplesmente acompanham ou não meramente usam a música como veículo para inflar o ego.


A forma como os (bons) bateristas interpretam as melodias, os climas e a divisão dos compassos das músicas me fascina. E, dentre o rol de grandes bateristas que admiro e tenho como influência, Jon Hiseman está tranquilamente no top 10.




Seu curriculum é inconteste - gravou com artistas muito importantes para o rock/blues inglês como Graham Bond e John Mayall e formou bandas incríveis como o Colosseum, Tempest e Colosseum II. Hiseman também tem méritos no próprio desenvolvimento do rock progressivo, pela abordagem que mesclava rock, jazz e música erudita, em uma pegada cheia de garra e performances intensas. Jon Hiseman era um craque em dinâmica, extremamente preciso ao vivo, com viradas e conduções surpreendentes.



Para quem não conhece o trabalho de Jon Hiseman, a faixa Dark Side of the Moog do Colosseum II é bom cartão de visitas de sua genialidade:




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